segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Aumentar a eficiência dos Testes de Regressão


Os testes de regressão são essenciais, pois visam encontrar falhas no software após alterações de código, mudanças de ambiente ou apoio à finalização (release) de um produto.

Com os testes de regressão também se pretende garantir a confiança do utilizador de que a nova versão do produto é melhor do que a anterior. Embora muitas empresas ainda ignorem a sua necessidade e deixem de executar testes após a finalização do produto, esta fase de testes não deve ser menosprezada.

Seguem-se cinco formas possíveis para executar testes de regressão sobre um produto de software.

1. Executar todos os testes existentes

Isto significa que todos os Casos de Teste desenhados e executados anteriormente devem ser executados após a finalização do produto. No entanto, se todos estes são manuais, os testers vão ter um enorme volume de trabalho. Provavelmente, não existem tempo nem recursos disponíveis para isso. Na maioria dos casos, é impossível realizar 100% dos testes planeados.

2. Executar testes de alto risco

Neste método, devemos ter em consideração os testes que apresentam o maior valor para os utilizadores e para o negócio. A maioria destes testes foca-se nas funcionalidades e as actividades mais frequentes dos utilizadores e do negócio. Não é exagero afirmar que com mudanças no produto, os processos-chave do negócio também podem mudar. Sugerimos que se atribua 30-40% do tempo total de regressão para os testes de risco elevado (dependendo de outras coisas que devem ser testadas).

3. Testar funcionalidades mais propensas a bugs

As funcionalidades mais complexas são aquelas onde é mais provável que se encontre maior quantidade de bugs.
Geralmente a complexidade inclui cálculos complicados e integração de diversas aplicações. As funcionalidades que têm um registo histórico de muitos defeitos também devem ser classificadas neste grupo.

4. Testes Exploratórios

Neste tipo de testes vamos desenhando o Caso de Teste à medida que o vamos executando. No decorrer da construção e execução de testes exploratórios podemos identificar problemas que nos levam a executar outros testes.

5. Automatização de Testes

Podemos reduzir a quantidade de testes a executar manualmente se recorrermos à automatização. Para a execução rápida, devemos usar ferramentas que reduzam significativamente o tempo de execução dos testes. No entanto, é importante prever algum tempo para o desenvolvimento de scripts de automatização. Também devemos ter presente que se houver mudanças no ambiente é muito provável que esses scripts precisem de ser actualizados.

Estes 5 métodos podem ser usados na execução de testes de regressão de forma a garantir a qualidade do software a entregar.

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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Testes de Regressão: cinco ideias chave



Os testes de regressão são realizados para garantir a correcção de bugs não têm impacto sobre o funcionamento do produto; para isso procuramos novos bugs no software já testado. Por outro lado, é importante executar testes de regressão sempre que se introduzem alterações na Base de Dados ou nos programas, quando se corrigem bugs e quando se muda para uma rede ou sistema operativo diferente.

Seguidamente apresentam-se 5 passos para ajudar à realização sistemática de testes de regressão.

Passo 1

Prever algum tempo para execução de testes. Como o tempo é o primeiro constrangimento de todos os testers, estes devem ser suficientemente experientes para conseguir avaliar todas as áreas do software num curto espaço de tempo.

Passo 2

Corrigir todos os factores envolvidos. Há casos em que, mesmo com os defeitos corrigidos, o produto não funciona como pretendido. Isso geralmente deve-se a uma incapacidade do programador para corrigir os problemas que estão na raiz dos defeitos, corrigindo apenas os problemas secundários. Portanto, é fundamental para identificar todos os factores que provocam o problema e corrigi-los antes dos outros.

Passo 3

Ter cuidado com os bugs corrigidos. Por vezes, quando os programadores corrigem certos bugs, pode acontecer que novos bugs passem despercebidos. Por isso, quando se executam testes de regressão, os testers devem estar cuidadosamente atentos.

Passo 4

Concentre-se em aspectos funcionais. Durante os testes de regressão apenas devem ser considerados os aspectos que afectam a funcionalidade da aplicação. Aspectos estéticos são igualmente importantes; no entanto, na maioria dos casos, não devemos gastar tempo com eles.

Passo 5

Construa o seu conjunto de testes de regressão. Criar esse conjunto é útil para identificar os bugs quando o software é novamente testado.

Siga estas cinco ideias chave para assegurar que não perde nada durante a execução de testes de regressão.

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Traduzido e adaptado de: A QuickGuide To Regression Testing



quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Boeing 787 com problemas de software





Na passada semana um Boeing 787 (Dreamliner) da Air India que voava de Nova Deli (Índia) para Melbourne (Austrália) teve de ser desviado para Kuala Lumpur (Malásia) após ter sido detectado um problema de software.

Um porta-voz da companhia aérea indiana afirmou que uma equipa de especialistas da Boeing se tinha deslocado a Kuala Lumpur, suspeitando-se que a origem do problema estivesse numa actualização de software. Alguns dias antes, um outro Boeing 787, da companhia polaca LOT, cancelou um voo transatlântico após ter sido detectado um problema num dos computadores de bordo.

Estes problemas de software juntam-se a outros problemas técnicos anteriores com as baterias de litium. Recentemente um responsável pela Boeing admitiu que a fiabilidade do Dreamliner tinha subido de 97 % para 98%, mas este indicador ainda não era satisfatório. O mesmo responsável acrescentou que o objectivo da Boeing é que o Dreamliner possa voar com a mesma fiabilidade do Boeing 777: 99,4%.

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Sobre esta notícia:
Boeing admits Dreamliner 98% reliable – must improve