sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Mitos sobre Testes de Software



Mito nº 1: Testar é muito caro.
Realidade: Há um ditado que diz: pagar menos para testes durante o desenvolvimento de software ou pagar mais pela manutenção/correcção mais tarde. Antecipar os testes permite economizar tempo e custos em muitos aspectos. No entanto, reduzir custos sem testar pode provocar o desenho incorrecto de uma aplicação de software, tornando-a inútil.

Mito nº 2 : Testar é uma tarefa que consome muito tempo.
Realidade: Durante o ciclo de vida do desenvolvimento de software, a fase de testes raramente é um processo demorado. No entanto, diagnosticar e corrigir erros detectados durante os testes é um processo demorado, mas também muito produtivo.

Mito nº 3: Os testes só podem começar depois do produto estar totalmente desenvolvido.
Realidade: É verdade que os testes dependem do código fonte, mas a revisão de requisitos e desenho de casos de teste não depende do código desenvolvido. Num modelo de desenvolvimento iterativo ou incremental podemos reduzir a dependência em relação à conclusão do desenvolvimento de software.

Mito nº 4: Os testes exaustivos são possíveis.
Realidade: Isto torna-se um problema quando um cliente ou um tester acredita que é possível testar todos os pormenores de uma aplicação. É possível que todas as funcionalidades e opções tenham sido validades pela equipa de testes (ou do cliente), Mas nunca é possível realizar um teste exaustivo. Podem existir cenários que nunca são executados pela equipa de testes (ou o cliente) durante o desenvolvimento da aplicação e que surgem assim que a aplicação entra em produção.

Mito nº 5: Se o software foi testado, então não pode ter bugs.
Realidade: Este é um dos mitos mais comuns entre clientes e gestores de projecto. Ninguém pode afirmar com absoluta certeza que uma aplicação de software está 100% livre de bugs, mesmo que tenha sido testada por um tester com capacidades magníficas.

Mito nº 6: Os bugs que subsistem são culpa dos Testers.
Realidade: Não é correcto culpar os testers pelos erros que subsistem na aplicação após a execução dos testes. Esses bugs devem-se na maioria das vezes a prazos, custos, mudanças de requisitos e diversos constrangimentos. No entanto, a estratégia de testes também pode não ser a mais eficaz e haver erros que a equipa de testes não detecta.

Mito nº 7: Os Testers são os únicos responsáveis pela qualidade do produto.
Realidade: É uma atitude muito comum pensar que apenas os testers (ou a equipa de testes) são responsáveis pela qualidade do produto. As responsabilidades dos testers incluem a detecção de bugs para as outras equipas do projecto, e seguidamente são essas equipas que decidem se efectuam correcções ou se dão o software como concluído. 

Mito nº 8: Automatização de testes deve ser usada sempre que possível e permite reduzir o tempo.
Realidade: É verdade que a automatização de testes reduz o tempo de teste, mas não é possível iniciar a automação de teste em qualquer momento durante o desenvolvimento de software. A automatização de testes deve ser iniciada quando o software foi testado manualmente e apresenta alguma estabilidade. No entanto, a automatização de testes não pode ser utilizada se os requisitos estiverem sempre a mudar.

Mito nº 9: Qualquer pessoa pode testar software.
Realidade: Muita gente fora do mundo da TI pensa (e acredita!) que qualquer pessoa pode testar software e que testar não é um trabalho criativo. No entanto, os testers sabem muito bem que isso é um mito. Pensar cenários alternativos e tentar crashar o software com o objectivo de explorar possíveis erros não é possível para a pessoa que o desenvolveu.

Mito nº 10: A tarefa do tester é apenas detectar bugs.
Realidade: Detectar bugs no software é a tarefa dos testers, mas ao mesmo tempo eles são especialistas no domínio do software específico. Os programadores são responsáveis por componentes específicas ou áreas que lhes são atribuídas, mas os testers têm de compreender o funcionamento global do software, quais as suas dependências e quais os impactos de um módulo sobre outros.
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Traduzido e adaptado de: Software Testing Myths (TutorialsPoint) 
Ver também: Software Testing Myths (OJAS)

terça-feira, 24 de setembro de 2013

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Testes de Sistema: Onde, Quando e Como?

Quando usamos a expressão “Testes de Sistema” estamos a referir-nos aos testes a que sujeitamos um sistema de software ou uma aplicação como um todo. Os Testes de Sistema são realizados sobre a totalidade da aplicação para validar o seu comportamento global face aos requisitos do negócio e dos utilizadores finais. Os Testes de Sistema são classificados como “caixa preta”; por esse motivo, a informação relativa à arquitectura, desenho e código da aplicação não é relevante para este tipo de testes.

Geralmente, ao testar software um tester tende a distinguir os bugs detectados nos interfaces dos detectados nas componentes. Mas durante os Testes de Sistema, o foco da atenção é o desenho e o comportamento do software, assim como as expectativas do cliente. Por esse motivo há quem designe este tipo de testes como “testes globais” no ciclo de desenvolvimento de software.

Quando surgem os Testes de Sistema?

Quando todas as componentes estiverem desenvolvidas e instaladas, o sistema é testado na sua totalidade de forma a garantir que responde a todos os requisitos de negócio, funcionais e não-funcionais. Alguns dos Testes de Sistema podem ter por base testes unitários e testes de integração, mas são executados num ambiente semelhante ao ambiente de produção. Na maioria dos casos, existe uma equipa à parte que se dedica à execução dos testes de sistema

Porquê realizar Testes de Sistema:

  • Esta é a primeira ocasião em que o sistema é testado como um todo.
  • Pretende-se confirmar que se cumprem os requisitos de negócios, técnicos, funcionais e não funcionais do software. Assim confirma-se globalmente que a aplicação corresponde às expectativas de todos os intervenientes.
  • Os testes de sistema são efectuados num ambiente muito semelhante ao ambiente de produção, onde a versão final será instalada.

Critérios para iniciar os Testes de Sistema:
  1. Testes unitários estão concluídos;
  2. Testes de integração estão concluídos;
  3. Foi terminado o desenvolvimento de software;
  4. Está preparado um ambiente de testes de sistema que simula com exactidão o ambiente de produção.

Teste de Sistema em sete etapas:
  1. Desenvolver um plano de testes de sistema;
  2. Desenvolver casos de teste do sistema;
  3. Escolher ou criar dados para serem usados nos testes;
  4. Se necessário, preceder à automatização dos testes de sistema;
  5. Executar os casos de teste
  6. Corrigir os erros detectados e executar testes de regressão;
  7. Se necessário, realizar o ciclo de testes de software, se possível num ambiente diferente.

O conteúdo de um Plano de Testes de Sistema pode variar de empresa para empresa ou de projecto para projecto. Este Plano baseia-se na estratégia de testes e do plano de projecto. É importante ter presente que um Plano de Testes de Sistema deve incluir:
  • Definição do âmbito;
  • Objectivos e propósitos;
  • Identificação das principais áreas (ou das áreas críticas);
  • Definição dos entregáveis;
  • Plano de Testes de Sistema;
  • Calendário;
  • Critérios de aceitação e conclusão;
  • Atrasos e alterações de critérios de testes;
  • Caracterização do ambiente de testes;
  • Definição do processo de aceitação;
  • Participantes e plano de formação;
  • Funções e responsabilidades;
  • Dicionário.

Como criar casos de Teste de Sistema: 
Os casos de Teste de Sistema são escritos da mesma forma que os casos de teste funcionais. Mas há dois aspectos a ter em conta quando escrevemos casos de Teste de Sistema:
  1. Os CT’s de Sistema devem incluir use cases e cenários
  2. Os CT’s de Sistema devem responder a todos os requisitos, sejam técnicos, de interface, funcionais, não-funcionais, de performance e outros.

Segundo a Wikipedia, existem dezenas de diferentes tipos de testes que podem ser realizados durante os Teste de Sistema. Entre eles encontramos: testes de Interface com utilizador, testes de usabilidade, testes de performance, testes de compatibilidade, testes de tratamento de erros, testes de carga, testes de stress, testes de ajuda ao utilizador, testes de segurança, testes de escalabilidade, testes de capacidade, testes exploratórios, testes de regressão, testes de fiabilidade, testes de recuperação, testes de instalação, testes de potência, teste de manutenção, testes Ad-hoc, testes de falha e recuperação e os testes de acessibilidade.

Cada Caso de Teste de Sistema deve ter:
  • Um identificador único;
  • Uma classificação interna do projecto;
  • Um nome de Tester que será responsável pela sua execução;
  • Identificação do(s) requisito(s) associado(s) ou breve descrição da funcionalidade a ser testada;
  • Passos a seguir na execução do Teste;
  • Resultado previsto para cada passo que é executado;
  • Dados de entrada;
  • Resultado final do Caso de Teste (Sucesso/ Falha);
  • Revisão do teste.

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Traduzido e adaptado de: How To Accomplish System Testing?

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Onde é que os Testers podem ir buscar informação?

Com frequência, os testers sentem necessidade de recolher diversas informações que possam completar (ou substituir) as especificações de um projecto. Existem diferentes fontes de informação nas diversas fases de um projecto. Vejamos a que fontes podemos recorrer.

Então, quais as fontes podem ser usadas antes que sejam feitas alterações no código?

  1. Especificação. Os testes podem-se basear numa especificação, um ficheiro de texto com uma descrição do que precisa ser testado e os resultados que o sistema deve produzir.
  2. Gestor de Projecto. Regra geral, um gestor de projecto define as tarefas dos analistas/programadores. É altamente desejável que essas tarefas sejam replicadas para os testers. Isto permite poupar tempo.
  3. Aplicações semelhantes. Podemos usar os produtos dos principais fabricantes de software como padrões. Por exemplo, podemos assumir algumas funcionalidades do interface do MS Office como padrão para as aplicações que correm em ambiente Windows.
  4. Conhecer e compreender os use-cases.Compreender e seleccionar as funcionalidades principais e secundárias: Perceber quais as funcionalidades mais importantes para o cliente, ajuda-nos a definir correctamente as prioridades dos teste.Comportamento esperado da aplicação: Saber para que tipo de utilizadores foi criada a aplicação, permite-nos desenhar um interface mais adequado, ou, pelo contrário, identificar as desvantagens da utilização da aplicação.


Quais as fontes que podemos usar após o desenvolvimento da aplicação?
  1. Os programadores. Por vezes, os programadores têm dificuldades com a implementação de uma função. Se partilham essa informação com um tester, este será capaz de se concentrar na função “problema” e testá-la mais eficientemente
  2. A própria aplicação. Quando falta alguma documentação e ninguém partilha informação, não temos outra escolha que não seja investigar a aplicação.
  3. Release notes. As release notes são os comentários sobre cada versão que está a ser testada. As release notes ajudar a determinar a ordem de um teste. É lógico testar primeiramente as partes do programa que foram alteradas na versão mais recente.As release notes também nos ajudam a actualizar a documentação dos testes. Sabendo quais as partes da aplicação que foram alteradas, podemos actualizar os casos de teste de acordo com as alterações, logo após a sua conclusão.

Traduzido e adaptado de Where Can Testers Get Information?

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Lisboa, IBM Oriente - IBM Rational: WorkShop Técnico - IBM Rational Functional Tester & Rational Perfomance Tester



Dia 28 de Maio está agendado um workshop técnico em IBM Rational nas componentes de testes funcionais e de testes de rendimento. 

A capacidade está limitada a 16 pessoas com recurso a 8 computadores pessoais.

A agenda será composta por:

Rational Functional Tester:
  • Introduce the participants to Rational Functional Tester
  • Demonstrate how automated testing can decrease test times and increase coverage
  • Use the Functional tester recorder to create new scripts and enhance existing scripts
  • Use data-driven wizard to cover multiple scenarios with a single script
Rational Performance Tester:
  • Record and enhance automated tests
  • Manage data for dynamic tests
  • Create schedules to model workloads
  • Execute and monitor tests
  • Analyze and report on test results

Audiencia:
  • Quality&Test Managers
  • Application Development Managers

Contacto para inscrição e pre-registo: Rui.Garcia.Santos@pt.ibm.com

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